quinta-feira, 4 de setembro de 2014

 Escrever faz parte, mas é tudo que eu menos queria agora. São palavras movidas a um certo descontentamento. Antes abandonar isso aqui em troca de tal felicidade que não me deixasse escrever. Tanto amor!
Planos em branco e preto. Tão vulneráveis, utópicos na verdadeira definição da palavra. Um ideal de não apenas um lugar, mas uma vida, um futuro ou qualquer outro tipo de coisa, numa visão atualmente fantasiosa, longínqua e mesmo assim possível tanto no depois, quanto no agora, porém em um paralelo. E que requer muito de nós. Um modo absurdamente otimista de ver as coisas do jeito que gostaríamos que fossem. Tanto amor!
É nesse paralelo que a gente se encontra quando em tudo estamos bem.
Planos em branco e preto começavam a se colorir...
O que eu tenho pra você não apetece nenhuma necessidade senão a de ter alguém para somar. Eu estou aqui, estou aí, estou em qualquer lugar. Te guardo o melhor de mim. E se esse melhor não é suficiente, meu bem...
Você desperta meus extremos.
Não quero cobrar. Te deixo ir, porque quero alguém aqui que dê o seu melhor. Te apresento possibilidades as quais não quero que aceite. Te deixo ir, mas não quero que vá. Tanto amor!
Te deixo ir porque alguns conceitos são diferentes e imutáveis pra nós dois.
Te deixo ir porque não quero quebra de confiança ou respeito. Quero zelo pelos acordos. Quero o bom de você, o bem de você, quero a parte que alimenta minhas borboletas e a natureza toda. Quero a sua paz. Quero nossos erros, acertos. Quero que você me entenda. Quero os seus defeitos, o seu todo, a sua tentativa, o seu inteiro.
Sendo assim, adaptações de mim. Só quero zelo.
E independente do rumo dessa conversa... Aspas pra dizer, naquela sequência bem clichê: "não há ninguém melhor que você". Tanto amor!

Nenhum comentário:

Postar um comentário